
A
carne e a pele dos animais seriam processados no Brasil, mas, como não
existem empresas especializadas, não há previsão para o acordo ser
colocado em prática
Foto: Reprodução
A II Manifestação Nacional contra a Vivissecção, marcada através doFacebook para
a manhã desta sexta-feira (27), tem, entre as críticas, um acordo
fechado entre o Brasil e a China. A parceria foi formada para exportar
carne e pele de asnos, os populares jumentos do Nordeste brasileiro.
A
exportação, no entanto, não tem previsão para ser realizada. Em nota, o
Itamaraty, informou: “Em tese, os animais seriam abatidos no Brasil,
que exportaria o produto processado. Cabe ressaltar, no entanto, que não
há produção de carne e pele comestível de asno no Brasil.” Portanto,
não houve negociações para saber o preço e a quantidade de animais
usados. Esses detalhes seriam definidos pelas empresas.
Ainda
segundo o Itamaraty, o protocolo que prevê a exportação foi assinado no
dia 13 de fevereiro deste ano, entre a Administração Geral de
Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China e o Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil. A assinatura
aconteceu na reunião da Comissão Sino-brasileira de Concertação e
Cooperação (Cosban), que estabelece relações diplomáticas e comerciais
entre os dois países.
Na reunião da Cosban, o vice-primeiro Ministro, Wang Qishan, e o vice-presidente brasileiro, Michel Temer (Foto: Agência Brasil)
Os manifestantes organizam, além do ato marcado para as 10h, na frente ao Centro de Ciencias Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, uma petição pública através da internet para levar as assinaturas ao Ministério Público Federal.
Confira trecho do texto de convocação que circula nas redes sociais:
“As assinaturas farão parte do processo que faremos de CANCELAMENTO deste acordo bilateral, que JAMAIS passou pelo Congresso Nacional, como teria que ter acontecido se vivêssemos num país que respeita pelo menos as leis, já que os seres vivos não merecem sua consideração, como demonstra Belo Monte e toda uma série de medidas ditatoriais destrutivas do meio ambiente e de nossa flora e nossa fauna”.

Na reunião da Cosban, o vice-primeiro Ministro, Wang Qishan, e o vice-presidente brasileiro, Michel Temer (Foto: Agência Brasil)
Os manifestantes organizam, além do ato marcado para as 10h, na frente ao Centro de Ciencias Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, uma petição pública através da internet para levar as assinaturas ao Ministério Público Federal.
Confira trecho do texto de convocação que circula nas redes sociais:
“As assinaturas farão parte do processo que faremos de CANCELAMENTO deste acordo bilateral, que JAMAIS passou pelo Congresso Nacional, como teria que ter acontecido se vivêssemos num país que respeita pelo menos as leis, já que os seres vivos não merecem sua consideração, como demonstra Belo Monte e toda uma série de medidas ditatoriais destrutivas do meio ambiente e de nossa flora e nossa fauna”.
Fonte :NE10
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